Uma mulher só deixa entrar em sua bolsa o que é muito importante para ela, isso faz da bolsa um objeto completamente pessoal, pois carrega ali os seus segredos; segredos que dão à mulher poder e identidade.
A história da bolsa feminina é tão antiga quanto a história da civilização. Nasceu da necessidade que os antigos tinham de carregar seus objetos pessoais como remédios, tabaco, relíquias e pedras preciosas.
Surgiu então a crença de que as bolsas femininas guardavam segredos. Em alguns povos acreditava-se que a bolsa das feiticeiras continha poderes sobrenaturais que permitiam que elas entrassem em contato com forças superiores, e nenhum homem arriscava abri-la, porque temiam esses poderes.
Por volta de 1880, a princesa Alexandra da Dinamarca popularizou a bolsa pequena presa à cintura por cordões. Dessa forma, as mulheres podiam ficar com as mãos livres para carregar suas saias volumosas. Já na década de 1920, na França, surgem Coco Chanel e Louis Vuitton, que criaram seus modelos tão icônicos até hoje.
O investimento nesses acessórios é mais valioso que o próprio ouro. As mulheres usam sua bolsa como acessório para valorizar seu visual, seu estilo de vida, onde carregam valores sentimentais e muitas histórias sobre a vida, poder e amores.